sexta-feira, 15 de junho de 2012

RESENHA DO FILME, O NOME DA ROSA.


O filme é baseado na história do Monge Franciscano William Braskerville e Adso Von Melk ,um noviço que o acompanhava, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália em 1327. O filme faz relato da história ocorrida no Mosteiro Beneditinona Itália.
Deve se levar em conta que nesse período, o acesso aos acervos eram bastante restrito para apenas poucos monges, nesse acervo encontrava se várias relíquias.
Embora se pense que os mosteiros da Idade média fossem templos de santidade, diversas atrocidades aconteciam nesses locais, como: autoflagelação, punições severas e até mortes dos revoltosos da Igreja Católica.
A Igreja possuía o monopólio das bibliotecas, a igreja tinha receio que os fieis tivessem acesso aos chamados “livros profanos”.
O filme apresenta o rigor imposto pela Igreja Católica, já que os monges não podiam até mesmo rir, já que o riso era interpretado como um ato satânico. O monge franciscano William de Brskerville (representado pelo ator Sean Connery) e Adso Von Melk(Chirstian Slater), realizam uma investigação sobre estranhas mortes ocorridas dentro de um mosteiro Beneditino, o porque todas as vitimas estavam com os dedos e a língua roxa, as mortes dos monges eram interpretadas por outros monges como ato demoníaco.
O filme apresenta a igreja com um poder centralizador do conhecimento, já que o poder da leitura era restrito somente ao clero especialmente ao alto clero. Ainda é relatados fatos que eram proibidos pela doutrina da Igreja Católica, como a relação sexual, ato cometido pelos monges,a relação homossexual entre os clérigos e a desigualdade social, pois a igreja era uma instituição que detinha muitas riquezas enquanto a população vivia em extrema pobreza.
A ideia da Inquisição era bastante explicita no filme especialmente com a chegada de Bernardo Gui,a ideia da inquisição era punir qualquer tipo de heresia cometida contra a igreja e quem se colocasse contra a Inquisição seria também considerado um herege. No filme o inquisitor tinha como objetivo torturar qualquer pessoa suspeita de cometer heresia contra a Igreja Católica, Bernardo Gui considerava William Braskerville uma pessoa diabolicamente influenciável. O personagem de William era um humanista e dava grande importância ao ser humano, algo que a Igreja não se preocupava. No final o humanista descobre que os monges eram mortos, por um monge idoso que não queria que eles tivessem acesso as obras consideradas heréticas como, por exemplo, os livros de Aristóteles.

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